sábado, 20 de junho de 2009

Essência


Vou escrever hoje sobre uma coisa que eu realmente gosto de escrever e talvez já tem algum tempo que eu não escrevo. Amizade.


O quão importante isso é em nossa vida? Eu acho que me lembro muito bem quando encontrei meu primeiro amigo, a gente estudava no Jardim 1 juntos e nosso papo começou pois nossas lancheiras eram iguais. Uma lancheira azul, do Batman, e a partir dessa lancheira nasceu uma amizade, a gente conversa até hoje, mas claro que não muito, cada um seguiu seu caminho, suas aventuras, seus amores e suas novas amizades, mas a lancheira smepre vai estar em nossas mentes.


Acho que essa é a essência da amizade, é o que fica de bom, mesmo com as brigas, mesmo com as raivas, se no fim a gente só lembrar das coisas boas, e se no fim a gente sentir falta, vai fundo que essa é boa e verdadeira.


Mais ou menos 4 ou 5 dias atrás, eu ouvi algo que eu ainda não tinha tido o prazer de ouvir, e a sensação foi muito foda, sim, chorei igual um EMO. Ouvir um "cara, você é meu melhor amigo,
na minha vida nunca teve uma pessoa q eu me eproximei e gostei e amei e smp quis ta junto igual vc, minha mae falo q eu e vc era irmao em uma outra vida ". Na verdade já to aqui com o olho cheio de água novamente. Se um dia qualquer um compreendesse como eu levo amizade a sério, acho que muita coisa ia mudar.


E é esse tipo de coisa que a gente lembra, no fim das contas não são as palavras que a gente ouve que vão ficar pra smepre com a gente, e sim como as pessoas nos fizeram sentir, bem ou mal. E esse sentimento que eu tive com isso eu tenho certeza que vai ficar pra sempre.


Amigos vêm e vão, mas no fim mesmo com brigas ou com o que quer que seja, os melhores permanecem, porque fazem falta, mas tem que ser algo mútuo.


Enfim, hoje eu acho que eu fiz bons amigos, tenho grandes amigos, pessoas que eu amo muito, pessoas que eu estou aprendendo a amar, pessoas que estão me ensinando a amá-las, e espero que isso continue.


Nem vou citar nomes, porque não precisa, as pessoas sabem quando a gente gosta e quando a gente considera, então, a todos aqueles que eu amo e que me amam também, saibam que eu realmente to por aqui pra sempre e pra qualquer coisa.


Desculpe o desabafo EMO, mas eu precisava. :*

domingo, 14 de junho de 2009

Auto-ajuda Express

Quando a gente é pequeno e tem uma infância legal, pensa que a vida é a maior moleza, né? Que ser feliz é possível num estalar de dedos... Só muito depois nos damos conta que é mais fácil estar feliz do que ser feliz.

Um dos aspectos que defintivamente atrapalha ser feliz, acho eu, é que colocamos a felicidade num patamar alto demais. Estabelecemos que precisamos o tempo inteiro batalhar duro para chegar à perfeição. E como, obviamente, nunca conseguimos isso, vivemos frustrados.

O que eu proponho é mudar esse patamar: em vez de querer atingir o ápice, que tal passar a se contentar com o... mais ou menos? Parece pouco? Bom, é mais do que menos - e menos é o que mais temos encontrado neste mundo, sinceramente falando.

Comentei a proposta com alguns amigos que ficaram revoltados. "Como assim? Não quero sexo mais ou menos!" , gritou um. "Não quero comida mis ou menos!", revoltou-se outro. "Nem trabalho mais ou menos!", bradou um terceiro.

Gente, a coisa não é tão pontual. Estou falando de alguns ideais que, não sei o porquê, a gente lançou lá na estratosfera. Só o super-homem mesmo para alcançá-lo. Por exemplo: grana. Poxa, será que não dá pra se contentar com um salário mais ou menos, que dá pra pagar as contas e não traz, por outro lado, o estresse que em geral acompanha aquela dinheirama toda no contracheque?

Outro: corpo. Um corpo mais ou menos em forma não é o suficiente pra fazer alguém feliz? Não seria uma maneira de passarmos a aceitar nossos pequenos defeitos? Ou você ainda não reparou no discreto charme da imperfeição?

As pessoas têm problemas com o mais ou menos. Acham mixaria. É um falso dilema, porque muitos dos que nós conhecemos nem nele chegam. "Bem mais ou menos", costuma dizer sobre algo ruim... Como se o over também não fosse tantas vezes péssimo. O ponto fundamental é: por que não aprender a ser feliz com o que já se tem?

A segunda idéia prática desse minimanual é substituir Deus por algo mais paupável. Calma, calma, não estou dizendo para você deixar de ter fé. Ter fé é bom. Remove montanhas, não é assim que se diz?

Mas sinto que é preciso algo mais terra-a-terra para ser usado no cotidiano. Funciona assim: você escolhe uma segunda coisa que sabe fazer além de sua ocupação principal, algo de simples realização, tipo um plano B. Daí, nos momentos que está insegur, quando não sabe se uma nova jogada dará certo, pensa: se tudo der errado, ainda posso fazer aquilo.

A vida é arriscada mesmo. Talvez o segredo esteja em viver em etapas: devíamos começar tendo como meta o mais ou menos, mas sem desprezá-lo uma vez que chegamos lá. Aprendendo a se satisfazer com esse pouco que nem é tão pouco assim, podíamos nos dar o direito de tentar alçar vôos bem mais altos, mas sem o temor da queda, que atrapalha bastante.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Auto-avaliação

Bem, não sei se vai ser legal, nem se vai dar certo. Mas não custa nada tentar. Dando uma aula hoje, tinha uma redação que pedia para o pessoal falar deles mesmos e depois falar o que eles achavam que os outros pensavam deles, e se essa visão era muito diferente. Pois bem, achei bem interessante, então eu vou falar o que eu acho de mim mesmo, e vou tentar com voluntários claro, pelo menos uns 5, amigos, randoms, qualquer um, mesmo que não me conheça nada, queria saber como eles me vêem. E vamos ver se é muito diferente. E não estou fazendo isso pra ler puxa-saquismos, quero realmente saber como me vêem.

Bem eu me sinto estranho às vezes quando vou pensar sobre mim mesmo. Pensar sobre os outros é muito fácil, é ótimo achar qualidades em amigos, mas achar qualidades em nós mesmos é complicado. Pelo menos pra mim. Vou começar pelos defeitos, que são bem mais fáceis de ser encontrados.

Eu sou em geral uma pessoa muito ranzinza, mau-humorado, aliás, não diria mau-humorado, mas meu humor é meio complicado de se entender, poucos ou ninguém conseguem ler nas entrelinhas, e isso faz com que eu pareça uma pessoa muito séria. Sou muito exagerado com meus sentimentos, quando eu gosto é muito, e isso não é bom, porque a gente se decepciona mais, gosto mais dos outros do que de mim. Sou muito EMO, sim, EMO, faço tempestade em copo d'água. Sou muito introvertido, são poucos os que sabem muito sobre mim e muitos os que não sabem nada ou tentam entender. Sou nervoso, estressado, ancioso. Nossa tanta coisa que eu não sei, vou deixar um pouco pros outros falarem.

Agora coisas boas, parte difícil. Por mais que eu saiba as coisas boas que eu tneho, acho que eu mesmo sair falando soaria um pouco egocêntrico e metido demais. Então não falarei. Fiquem só com as coisas ruins mesmo.

É isso. Então quem quiser se voluntariar ou esperar pelo meu pedido, fique a vontade :*