sábado, 23 de maio de 2009

Idéias em anexo, sem nexo, com um propósito harmônico... - Título By Julin

Apenas metáforas e pensamentos cotidianos e verdades que provavelmente ninguém, ou muito poucos entenderão.

Está tudo certo conosco. O pensamento que pensa em você. A liberdade livre. Parece filme. Hoje eu vi um casal partindo rumo a escuridão: parece que comiam salada de frutas em qualquer lugar. O que me encanta em você é o seu segredo. nele reside a minha vida agora. Só choro às vezes, comendo sucrilhos. "Meu Deus, como isto é bom!"

Nada de novo no mundo a não ser nós. Hoje você veio aqui e me disse literalmente: "O cérebro em seu seio flui macio e verdadeiro. Mas deixe um desvio acontecer: seria mais fácil você devolver a correnteza aos seus caminhos quando as correntes cortarem as colinas".

Odeio estar sozinho, mas não suporto interrupções. Abro minha janela e vejo, sabese lá o quê. Um esquilo, nunca vi. Com binóculos, menos ainda, nem formigas. "não é possível que no fim o milagre não aconteça." Como eu pensava em você, enquanto você não vinha.

Ninguém sabe de onde vem o vento. E tampouco as sobrancelhas. Dito isso, vamos nos perder. Muito mais razoável, portanto, é abrir espaço para o acaso, o fortuito. Afinal, a vida é gratuita, fortuita. Assim quis Deus. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos. E nos procuramos em vão.

Mas nada vai conseguir mudar o que ficou. Quando penso em alguém, só penso em você. Nunca tive paciência com os escritores que reclamam do leitor um esforço para compreender o que eles querem dizer. As mais sutis reflexões podem ser expressadas com clareza. A descendência do caos, do mar e do céu. Ela me explicou, eu não ouvi.

Estou inventando uma nova visão do amor. A verdade é que não me lembro mais com o que não me conformo. Fã do oxigênio, arauto da luz, protetor das formigas. A vida é uma seqüência de tragédias com pores-do-sol. E o rio Amazonas com sua perturbadora biodiversidade.

Não sei o que será da Avenida Paulista quando Cronos agarrado em Zeus cuspir sua última pedra. De Ipanema quando Iemanjá e suas nove musas conferirem o divino poder das canções. O próprio comportamento sexual deverá tornar-se pingüim. E assim por diante.

Guardem isto: "Mudar as mentalidades e a vida dos homens". Os seres humanos são apenas uma parte do tecido da vida - dependentes do tecido completo para sua própria existência. Os amigos são como uma linha tão sutil que não notamos as costuras que nos unem. Não podemos ignorar as formigas. Elas são galáxias em si. E por aí vão. Cada animal é um fim em si mesmo - sai perfeito do ventre da natureza e gera filhotes. Eu falo em nome do verde da folha.

A meta é ar puro circulando, rios correndo limpos e desimpedidos, a presença dos pelicanos, águias e baleias em nossas vidas. Salmão e trutas em nossas correntes. Linguagem cristalina e sonhos bons. Outra operação.

Tipo tecido cósmico alinhavado. Não é possível que no fim um milagre não aconteça. Conosco vai tudo bem. Não é o medo da loucura que nos vai obrigar a hastear a meio pau a bandeira da imaginação.

"Mas MuMu....."

Fim de papo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Post rápido

Sem nomes, aos que me ajudaram ae sábado, aos que me ligarma pra saber como tava, aos que deixaram de fazer algo por preocupação, é disso que eu vou lembrar sempre, nessas horas que a gente reconhece quem tá mesmo com a gente, vlw demais :*

Fim

domingo, 10 de maio de 2009

Redescobrimento


Hoje não estou aqui para postar coisas como de costume, hoje por incrível que pareça estou aqui para falar de mim. Então, se seu interesse é apenas em textos de auto-ajuda, procure algo do Alair Ribeiro hoje, e pare de ler por aqui.

Bem, no(s) último(s) meses, muita coisa têm mudado, mais distantes de uns, mais próximos de outros, e fazendo coisas com as quias nunca me imaginei fazendo antes. Ontem eu fui acampar, sim, exatamente isso, quem me conhece de longa data pode estranhar, mas é isso, ACAMPAR, no mato, com bichos, escuro, sem internet, barulho e poluição, cantando Kumbaya e assando marshmallow. Enfim, claro que fui com a idéia pre-concebida na cabeça. Mato, uma carne mal feita, um frio glacial, e volta pra casa, o que pode existir de graça nisso tudo? Nada.

Mas enfim, me enganei, redondamente. Primeiramente, pessoas fodas, Candidos' Family e Pedrão. Nem tenho como descrever o tanto que parecia que eles queriam que fosse importante pra mim, e foi. Segundo, fiz coisas impensáveis quando se trata de mim. Toquei reggae, nadei na cachoeira a meia noite num frio estonteante, eu também nem acredito ainda, mas enfim, mas mais importante, me redescobri, não sei se essa é a melhor palavra, mas é a única que eu tenho por enquanto, se tiver uma palavra melhor pra isso depois que ler o texto todo, por favor poste nos comentários.

Foram 3 momentos que eu preciso tentar descrever. Primeiro, um primeiro momento onde na verdade bateu uma pequena depressão (novidade), onde eu fiquei no carro a noite pensando em coisas. Pensamentos misturados, flashes antigos, amigos esquecidos, mulheres futuras, mas tudo muito random, nada muito lógico. Mas com certeza foi algo intenso pra mim. lembrei de coisas que eu não sonhava em lembrar. Depois eu conto pra quem quiser saber, PESSOALMENTE.

Segundo, esse foi o momento mais intenso e foda que eu vivi em toda a minha vida, e que como sempre, como todos os momentos fodas, eu não tinha ninguém do meu lado pra compartilhar comigo, não sei se isso é uma sina divina ou algo do gênero, mas sempre foi assim. E esse momento vai ficar comigo e apenas comigo, durante muito tempo, nunca sonhei qua algo de tamanho porte ia acontecer comigo, no meio do mato as 7:30 da manhã. A foto postada foi exatamente logo depois de ter acontecido, ninguém nunca vai entender essa foto, mas eu preciso que ela fique aí. Algo assim, já valeu meu ano todo, e talvez esse tenha sido o momento do redescbrimento, foi muito forte, e com certeza não esquecerei nunca. parafraseando um amigo ae, "eu tenho algo pra contar pros meus netos".

Terceiro, depois desse segundo evento fiquei meio abalado/feliz/estranho/abalado. E fui pra cachoeira sentei lá e fui repensar na vida, pois as visões tinham mudado um pouco. E agora todos os pensamentos da noite anterior, bagunçados ficaram claros, cheguei a muitas conclusões, amigos de verdade, falsos, ex-amigos, interesseiros, os que realmente gostam de você, os que não. Mulheres, ex, novas, futuras, paixões, desespero, brigas, alegrias, sim eu acho que já amei de verdade. Família, brigas, falta de afeto, culpa minha quase sempre, admito, vontade de mudar. Minha vida passou diante dos meus olhos. Literalmente minha vida inteira. Sim, chorei, fiquei alegre, nadei, lavei a alma. Cheguei a conclusão que de tudo que eu já vivi, e foi muito, eu posso tirar algo bom, e hoje eu tirei muita coisa boa, eliminei muita coisa ruim, filtrei o que tinha que ser filtrado e sei lá, uma fase nova, que talvez só eu entenda, começa agora. Quem quiser saber mais sobre, é só perguntar, mas isso não é conversa pra MSN.

GG, Bubu, Gudin, Pedrão. Foi com certeza a experiência mais intensa da minha vida, e vocês conribuiram 100% memso sem saber. Obrigado mesmo :*

Não sei quando eu volto aqui agora \o/

domingo, 3 de maio de 2009

Falaram mal de mim!

Eu tinha brigado com minha primeira namorada. (Pode também ter sido com a segunda. Sempre posso estar enganado. É um direito legítimo de um pseudo escritor barato como eu. balzac não poderia estar enganado. Tolstoi também não. Eu, sim. mas chega de digressão.) Ela, a primeira ou segunda namorada, me dissera coisas que pareceram pesadas. Eu estava arrasado. Meu sábio tio butequeiro notou meu estado de espírito lamentável. me perguntou o que acontecera. Respondi. Basicamente disse que ela achava que eu não valia nada. Que jamais seria alguém na vida. Que era preguiçoso. Que minha ambição era desumanamente pequena. Que por isso meu futuro era menos promissor que o de um chiclete mascado. Tenho que admitir que naquela tempestade de ofensas ela encontrou uma grande tirada, essa do chiclete. Ainda hoje, quando masco um chiclete, me lembro da comparação. De certa forma me vejo ali no chiclete mascado. (O tempo provaria que em muitas coisas ela acertara nos vaticínios sombrios. Mas não quero falar sobre isso aqui.)

Meu tio, com sua voz de Fred Flintstone, me disse que um dia eu entenderia que o importante não é o que as pessoas pensam sobre a gente. Mas o que nós pensamos de nós mesmos. A opinião alheia pesa muito mais sobre nós que nossa própria opinião. É engraçado. É patético. Somos vulneráveis, infantilmente vulneráveis ao que dizem e pensam de nós. Se nos elogiam, exultamos. Se nos criticam, ficamos deprimidos. O que nós mesmos pensamos sobre nós e nossas ações quase não interessa diante da opinião, da voz alheia. E então me ocorre uma conversa posterior do meu tio sobre o mesmo assunto. Sabedoria, quando alguém vem dizer que falaram mal de você, segundo meu tio, é responder que aquela pessoa maledicente não sabe metade dos seus defeitos.

Somos escravos da opinião dos outros. Achamos que eles julgam grande nosso nariz? Pagamos 5 mil reais por uma cirurgia plástica. Achamos que eles não gostam das nossas roupas? Vestimos as roupas que eles gostariam que nós vestíssemos. Achamos que eles só nos respeitarão se tivermos um carro novo e caro? Compramos. Vivemos, por paradoxal que seja, para os outros, não para nós mesmos. Você e sua namorada, por exemplo. Aposto que você, antes de fazer alguma coisa no relacionamento, pensa no que ela vai pensar a respeito de sua atitude. Não no que você vai pensar. Essa atitude de tentar agradar aos outros e esquecer da sua própria opinião .... nem comento.

Claro que não estou advogando o egoísmo. É o oposto. Estou simplesmente dizendo que o importante é que você se respeite, não que os outros o respeitem. E a gente faz coisas horríveis na tentativa desesperada de conquistar o respeito dos outros. Coisas que muitas vezes nos levam a perder o respeito por nós mesmos. (Alguém falou aí em filosofia barata? Mas o que mais poderia se esperar de um pseudo escritor barato? Raciocínios de Platão?) Se estamos acorrentados à voz alheia, sofremos freqüentemente por um reconhecimento que não vem. Isso acontece na vida amorosa. E talvez mais ainda na vida corporativa. E então termino com uma frase que meu tio gosta de citar. Confúcio, se não me engano. (Mas posso... bem, não vou repetir.) Mais ou menos assim: o sábio está demasiadamente empenhado em fazer coisas que lhe trarão reconhecimento para perder tempo esperando por reconhecimento.

fikdik